quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


O que você vê no horizonte? Eu vejo muitas incertezas.
Nunca fui muito certa.
Às vezes queria, às vezes não.
Nunca tinha certeza do que queria.
Mas sabia exatamente o que não.
O tempo passou e isso mudou um pouco.
Talvez tenha amolecido.
Talvez tenha me tornado mansa de mais.
Talvez tenha me tornado moldada de mais.
Talvez tenha me tornado esposa de mais.
Só sei que me tornei assim.
Uma hora quero, outra hora não.
Às vezes quero sumir!
E que tudo se exploda e se vire sozinho!
Mas ainda estou aqui.
O porquê? Às vezes tenho certeza.... às vezes não.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


Mudei de casa.
A Menina Travessa cresceu e a casa antiga não cabia mais ela.
Venho para minha nova velha casa.
Assim são as coisas, assim é a vida. 
Ás vezes a gente precisa voltar ao começo pra entender o final.
Hoje olho para o começo e percebo que cada obstáculo, cada escada, cada palavra, cada vento, cada água, cada fogo e cada barro me moldou no que sou hoje.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016


Sim, está um calor monstro no Rio de Janeiro. E nós fomos pra praia!!! Porque carioca sem praia, não é carioca! Não sou uma grande fã, admito, mas gosto de tomar banho de mar de vez em quando. Sabe aquela frase, "não é água com açúcar que acalma, é água com sal."? Então, sou super de acordo! É bom pra pele (antes das 10h), aumenta sua vitamina D, relaxa! Boiar na água calma, aquela parte antes das ondas quebrarem é o melhor! Muito melhor também quando se faz isso com amigos sensacionais!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Já fui julgada 
até crucificada.
Já fui enaltecida 
e muito amada.
Já fui certa e errada.
Já julguei e condenei.
Me arrependi e me desculpei.
Já fiz de tudo um pouco
porque meu verbo é solto.
Se sinto, preciso falar,
se me incomoda 
tenho que questionar.
Mal interpretada costumo ser
mas o que posso fazer
quando preciso dizer
o que vai dentro do meu coração
e bole com a minha emoção.
Já fui injusta com quem não deveria ser
e cruel com quem fez por merecer.
Já fui bondosa e companheira.
Já fui até a enfermeira
de vidas que desabavam.
Já fui bombas que estouravam
em meio a guerras devastadoras.
Já fui a doutora que curou
um coração que se feriu por amor.
Já fui a personagem esquecida
e a atriz principal.
Já fui recatada e imoral.
Já fui alguém que o vento levou
e que trouxe, de volta, por um favor.
Já acertei e errei
adoeci e me curei.
Já pedi e implorei.
Já cedi, vendi e dei.
Já me culpei e me torturei
por tantas coisas que nem sei.
Já corri muito atrás
mas era longe demais
e não consegui chegar.
Já rasguei lembranças
que não prestavam mais.
Já remexi o lixo para achá-las
e de volta, na gaveta, colocá-las.
Já fiz de tudo um pouco
afinal sou normal, 
só não posso revelar
o etc e tal.

sexta-feira, 29 de julho de 2011


"O caminho é este.
Tem pedra, tem sol,
tem bandido, tem mocinho,
tem você amando,
tem você sozinho.
É só escolher:
ou vai, ou fica.
Fui"

             

Marta Medeiros

sábado, 2 de julho de 2011

Eu (não) estou aqui!


Eu estou aqui!
E sirvo somente para alimentar o seu desejo,
Satisfazer sua vontade
Despertar sua Luxúria
E a inveja de seus aminimigos.
Eu estou aqui!
A esposa perfeita,
A mais compreensiva e paciente Santa
A meretriz mais fogosa,
E a mais bela dentre as outras.
Eu estou aqui!
Mas não estou...
Eu estou aqui!
Aqui em baixo!
No porão de minha vida.
Com minha alma acorrentada
Com meu espírito em uma jaula,
Clamando por liberdade,
Por fogo,
Pelo coração saltitante,
Pelos pés nús na terra úmida.
Eu estou aqui!
Sufocada pelo meu grito.
Atormentada pela dor.
Lutando sozinha contra todos os meu demônios.
Ouvindo as lamúrias de minha Alma.
Mas eu ainda estou aqui!
Seu belo enfeite de estante.
A sua bela boneca de porcelana.
O belo sorriso de seu rosto
Ainda está aqui.

(Por mim)

quinta-feira, 14 de abril de 2011



Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade... Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz... Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.
Martha Medeiros